Kunhangue Haty - Vale do Ribeira - II ano

Novo ciclo de conferências de mulheres indígenas nas aldeias Guarani no Vale do Ribeira...
Vejam as imagens dos encontros de articulação e oficinas!








Veja mais!
Imagens na aldeia Takuaty
Imagens na aldeia Peguaoty
Imagens na aldeia Pindoty

Temas mais discutidos:
A Mulher e o Modo de Ser Guarani
A Maternidade
A importância das Parteiras - formação
A tradicionalidade da Cultura Mbya
A saúde da mulher e da família
A emancipação da mulher
Formação e capacitação
Agroecologia
Legislação de proteção às Populações Tradicionais
Ameaças e desafios
Sobreposição de Terras Indígenas e Unidades de "Conservação"

Indígenas, Caiçaras e todos os Povos e Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira, juntos!


Desse Seminário resultou documento importantíssimo para os indígenas, de iniciativa das lideranças das Comunidades Caiçaras, em apoio à criação da Terra Indígena Ka'aguy Hovy, em Iguape, a "Moção de Apoio à Demarcação das Terras Indígenas em Iguape", que encerra-se com as seguintes palavras...

"O território é o lugar onde o povo Guarani vivencia sua cultura. Sem território sua sobrevivência como povo originário autônomo do Brasil fica comprometida. O território é o lugar onde a história dos antigos ganha sentido. Cada mata, cada caminho, cada rio é uma lembrança ancestral dos que aqui viveram. O território é a esperança do futuro, é a garantia de que as crianças vão ouvir o conselho dos antigos na terra que lhes viu nascer, no som dos pássaros, no nome de cada animal pronunciado, no nome de cada árvore. O território tradicional Guarani precisa ser garantido!!!"

A moção foi assinada, na Barra do Ribeira, Iguape-SP, em 29 de Julho de 2017, por:

AJJ-Associação dos Jovens da Juréia
Associação Rede Cananéia
Coletivo de Educadores Populares do Vale do Ribeira
Coletivo Quinze de Outubro (APEOESP)
Cooperativa de Pescadores Artesanais do Bairro Prainha de Iguape
Defensoria Pública do Estado de São Paulo
EAACONE-Equipe de Assessoria e Articulação das Comunidades Negras- Vale do Ribeira
MAB- Movimento dos Atingidos por Barragens
MOAB- Movimento dos Ameaçados por Barragens
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Ponto de Cultura Caiçaras
UFRJ- Universidade Federal Ruraldo Rio de Janeiro
UMJ-União dos Moradores da Juréia
UNESP - Faculdade de Ciência e Tecnologia de Presidente Prudente "

Agradecemos o apoio! Somos todos um!

Sem Kunhangue não há Agroecologia!








Antes disso ainda tivemos o prazer de acompanhar uma oficina de viveirismo para horticultura agroecológica, no sítio da Iolanda, grande parceira em Pariquera Açu, gratidão!





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E antes ainda... 



 


A Aldeia Araçá Mirim recebe a DPU - Defensoria Pública da União

Visita realizada em 3 de agosto de 2017


E reuniu as lideranças da aldeia


Ali falou-se, sobre as atribuições da DPU e sobre as demandas da comunidade em relação à  Educação Escolar e ao Atendimento à Saúde.
Mas as fotos dizem mais...

Dra Danielle Celano, a Defensora Pública Federal e Sandro Jr, seu assistente

O cacique Paulo Ramires Cavanha
O professor Juliano Cabral Ramires

Luiz Karai e sua família

Presente também Kerexu Zenilda
Xejaryi Gelmina, esposa do cacique





“Carta Indigenista” - em 24 de abril de 2017

Publicado pela Associação Nacional dos Servidores da Funai:

"Nós, servidores da Funai, por meio da Associação Nacional dos Servidores da Funai – Ansef, vimos nos posicionar diante da forma como a política indigenista tem sido tratada pelo Estado Brasileiro".. veja mais.

Funai aprova estudos de identificação de mais três Terras Indígenas no Vale do Ribeira!

Veja reportagem e croquis das Terras Indígenas em Iguape e Cananeia, clicando AQUI (Página do Instituto Socioambiental), ou...





Para ver mapa em maior detalhe e outras informações clique AQUI.




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Funai aprova estudos da Terra Indígena Pindoty/Araçá-Mirim no Vale do Ribeira

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO
DESPACHO DO PRESIDENTE Nº 384, em 29 de dezembro de 2016

Os estudos de identificação e delimitação da Terra Indígena Pindoty - Araçá Mirim foram publicados em 27 de janeiro de 2017 no D.O.U. A TI Pindoty/Araçá-Mirim, com 1.030 hectares, é de ocupação tradicional do povo Guarani Mbya e está localizada nos municípios de Cananéia, Iguape e Pariquera-Açu, no estado de São Paulo.

Foto: Ti Pintody/Ibama
Tais municípios estão inseridos na região do Vale do Ribeira, mais especificamente na região denominada Baixo-Ribeira. O relatório comprova a existência de vínculo indissolúvel entre os Guarani Mbya e o seu território tradicional, que corresponde à região do Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape, Cananéia e Paranaguá e do Vale do Ribeira, a qual compõe o mundo terreno Guarani Mbya – yvy rupa.

A TI Pindoty/Araçá-Mirim é atualmente composta por duas aldeias. A aldeia Tekoa Pindoty e a aldeia Tekoa Araçá-Mirim. As atividades produtivas tradicionais dos Guarani Mbya se complementam com atividades que geram renda, tais como a confecção e a venda de artesanato, o turismo e apresentações musicais.

Ainda segundo o estudo, a Terra Indígena Pindoty/Araçá-Mirim integra o conjunto mais amplo das aldeias Guarani Mbya no litoral sul e sudeste do Brasil, apresentando características ambientais que possibilitam o exercício pleno do mbya reko - o modo de vida Guarani.

Texto: Ascom/Funai. http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/4074-funai-aprova-estudos-da-terra-indigena-pindoty-araca-mirim-sp?highlight=WyJwaW5kb3R5Il0=